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Discurso de Posse, por William Eduardo Nogueira Soares

10.11.2023 |

Excelentíssimo Senhor Presidente da Academia de Medicina de São Paulo, Doutor Hélio Begliomini; Distinguidas Autoridades e Colegas que compõem a Mesa Diretora desta Cerimônia; Confreiras e Confrades; Minhas Senhoras; Meus Senhores; Ilustres convidados (presenciais e do Zoom Meetings.)

Boa noite a todos!

Recordo-lhes que há alguns meses, ao efetuar o meu primeiro pronunciamento nesta Casa, agradeci os dois minutos que me foram gentilmente concedidos. Ato contínuo, o digno Professor Dr. José Luiz Gomes do Amaral, lembrou-me que aqui em São Paulo, segundo o saudoso Adoniran Barbosa, “as horas vareia.” Hoje, percebo que o Adoniran estava correto! “Vareia” mesmo, visto que esta noite ganhei mais um minuto!

Meu caro Dr. Guido Arturo Palomba.

Correto estão os organizadores deste Evento. Pois somos muitos a falar e temos muito a dizer. E o tempo é exíguo! Tenho somente três minutos! Portanto, sem mais delongas, trago-lhes o afetuoso abraço dos nossos amigos em comum da Academia Sergipana de Medicina.

E do nosso querido e pequenino Sergipe Del Rey, trago-lhes, nos meus bolsos, a brisa das suas manhãs, o canto do sabiá, o perfume dos jasmins e dos seus manacás. Trago-lhes ainda, o convite para visitar-nos, o que recentemente fez o casal Amigo, Flávio e Jane Quilici, que foram desfrutar das nossas paradisíacas praias e conhecer esta terra de gigantes, a exemplo de: Tobias Barreto, Silvio Romero, Hermes Fontes, e dos médicos Enjolras Vampré (ex-Presidente desta Casa e desta Academia), Ascendino Ângelo dos Reis, Silvério Martins Fontes, Ranulpho Hora Prata, Augusto Freire de Mattos Barretto ( pai do Dr. Plinio de Mattos Barretto, patrono da cadeira 91 desta Academia), Cezario Brito Travassos, Maria Irma Seixas Duarte, Valmir Fernandes Fontes, Mary Souza de Carvalho (aqui presente) e tantos outros que tão bem foram recebidos nesta Terra da Garoa, que chamo de minha doce 4ª Aldeia.

Meu Prezado Senhor Luiz Pereira Barreto.

Eis-me aqui como um exemplo.

Depois de 15 anos de maravilhoso convívio na Terra dos Bandeirantes, hoje, considero-me um “Sergi-tano”. Ou seja, uma mistura de sergipano com paulistano. E ao retornar, de marinete, para minha aldeia natal, carreguei comigo, para sempre, a sincera Amizade de bons amigos, a saudade do Bixiga e o valioso ensinamento de grandes Mestres, a exemplo dos Doutores: Mathias Octávio Roxo Nobre, Oswaldo Peres, Renato de Araújo Cintra, Adelino José Pereira, Francisco Contreras Morales, Dino Carlos Bandiera, Fernando Gentil, Fauzer Simão Abrão, Antônio Pedro Mirra, Alfredo Abrão, Oswaldo Giannotti, David Serson, Rafael Possik e tantas outras figuras abnegadas e pioneiras da cancerologia nacional. Para eles, peço-lhes uma salva de palmas.

Queridas Confreiras.

Confesso-lhes que, além destas figuras de escol, acima citadas, levei comigo também, e com muito amor, a minha adorável Julieta e os nossos três lindos filhos: Cibelle, Giulliana e o Giovanni, sendo que este, para meu prazer, encontra-se aqui neste recinto.

São Paulo, São Paulo!

Eu sabia que tu jamais me esquecerias.

E, por uma nímia gentileza do meu dileto Amigo, Sérgio Bortolai Libonati, que indicou o meu nome, e dos Senhores que me aprovaram, aqui estou, neste sagrado templo da Medicina Paulista, a receber dos seus insignes integrantes, uma honraria imensurável, a de tornar-me um Membro da Academia de Medicina de São Paulo, para a qual entro com muita alegria e a esperança de um dia poder ser útil.

Meu Caro Dr. Antônio José Gonçalves.

Mui Digno Presidente Eleito da Associação Paulista de Medicina.

Sei que o meu tempo esvanece.

Portanto, declaro o justo reconhecer pelo sincero acolhimento dos Senhores e que viva a Academia de Medicina de São Paulo para a Glória dos imorredouros sonhos dos seus idealizadores.

E, por fim, Senhor Presidente e demais Membros da Mesa Diretora.

Já que nesta terra “as horas vareia”, peço-lhes mais 10 segundos, para retribuir este mimo imortal que me destes, e possa presentear a Academia de Medicina de São Paulo, com um espécime raro da nossa terra e que vive de 300 a 500 anos: um PAU-BRASIL!

E agora, Dr. Edmund Baracat, só me resta fazer uso da mais bela palavra da nossa língua mater:

OBRIGADO!

Obrigado a todos vocês.

William E. N. Soares

São Paulo, 9 de novembro de 2023.